Ontem foi um dia muito difícil, foi o dia do enterro do pai da minha grande amiga Michelinha. A muito tempo não me sentia tão mal, tão nada como me senti ontem. Vê-lo ali, me fez lembrar do quanto somos egoístas e damos valor a coisas tão pequenas e imbecis.
Ele tinha acabado de completar 50 anos, era um homem jovem e quem o conheceu sabia que era muito cheio de vida e feliz. Trabalhava bastante e com muita responsabilidade, mas nos dias que estava em casa era uma festa. Muito bom humor, praia, cerveja e muito sorriso. Infelizmente essa alegria teve seu preço e ele pagou por ele. Mas ainda prefiro acreditar que ele fez sua escolha e ficou feliz com ela.
Se eu que tinha pouco contato senti tanto esse choque, imagino a família e os amigos mais chegados. Daí que percebi outra coisa nisso tudo, muitas vezes damos valor demais a pessoas que não estão nem aí para gente e nos afastamos, ou até mesmo estamos longe fisicamente, de algumas pessoas que tem uma consideração e carinho enormes por nós, muitas vezes maior do que imaginamos.
Percebi o quanto o sofrimento de pessoas tão queridas me fez sofrer e sentir. Eu já passei pelo que eles estão passando e sei o quanto é doloroso. Dói mesmo, fere, é um pedaço de nós retirado, mas uma hora essa dor se amenizar, na verdade acho que a gente se acostuma a sentí-la. A cicatriz fica e ficará para sempre, mas hoje sinto a minha como uma maravilhosa saudades e doces lembranças vividas. Oro para que estes amigos e todos os outros cheguem a sentir dessa forma, acredito ser mais fácil de viver com esse sentimento.
Bom! Ainda estou sobre o choque do acontecido, com o coração apertado principalmente por não poder estar ao lado da minha amiga agora, dando um imenso abraço nela. É que ela está morando em outro país e devido a gravidez adiantada não pode vir.
Amiga, te amo muito, fique bem e se apague a Deus. Uma vida se foi e outra está vindo aí, dentro de você.
Enfim, é isso, acho que não quero mais falar, mas peço a todos que orem pelos entes queridos sempre, e com alegria. E aproventem cada um deles enquanto estão por perto.
bjos
quarta-feira, 26 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Não devia ter saído da cama hoje...
Tem dias é melhor nem levantar da cama e hoje pra mim foi um deles. Dia ruim com notícias péssimas. Duas de amargar, claro que cada uma com sua proporção, mas horríveis.
Só peço a Deus que dê forças a todos os envolvidos para que possamos todos sair dessas situações inteiros e o menos sofridos possíveis.
Ainda não posso contar aqui, mas em breve falarei aos amigos.
Ai como eu queria que hoje tivesse sido apenas um pesadelo, mas infelizmente eu tô acordada.
Tchau!
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Salmo 23
'O Senhor é o meu pastor e nada me faltará.
Deita-me em verdes pastos e guia-me mansamente em águas tranqüilas.
Refrigera a minha alma, guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque Tu estás comigo, a Tua vara e o Teu cajado me consolam.
Preparas-me uma mesa perante os meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda..
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida e habitarei na casa do SENHOR para todo o sempre.'
Deita-me em verdes pastos e guia-me mansamente em águas tranqüilas.
Refrigera a minha alma, guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque Tu estás comigo, a Tua vara e o Teu cajado me consolam.
Preparas-me uma mesa perante os meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda..
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida e habitarei na casa do SENHOR para todo o sempre.'
Este Salmo é tão bonito e nos consola pelo amor de Deus.
Bjos a todos
terça-feira, 11 de maio de 2010
Encerrando Ciclos
"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. "
(Paulo Coelho)
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. "
(Paulo Coelho)
Recebi este texto por e-mail da minha amiga Roberta Peixoto, do blog, Falta palavra...Sobra emoção, e quis compartilhar.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Adoráveis dorminhocos
Na revista Veja dessa semana tem uma matéria na sessão de fotografia falando sobre o trabalho das irmãs fotografas Kelley Ryden e Tracy Raver. Elas são especialistas em fotos de bebês recém-nascidos. Olha que coisinhas mais fofas!
Segue o link para quem quiser ler a matéria completa e tem mais fotinhas também:
Parabéns pra mim...
Ontem foi meu aniversário e minha família estava toda lá em casa devido a ser também o dia da Mães que eu nem consegui escrever aqui.
Pois é, chegou mais um ano para o meu cruel calendário da idade, mas sabe que apesar de estar completando 32 anos me sinto muito bem e cheia de vida. Apesar de que minha vida não está nenhum mar de rosas, muito pelo contrário, mas eu resolvi abstrair tudo de não importe realmente para o meu crescimento.
Pessoas e coisas que não acrescentam nada a minha existência estou deixando de lado. Problemas que não tenho como resolver sozinha também não estão mais me consumindo, falta de pessoas queridas que não sei porque se afastaram também não mais me farão sofrer. Estou aprendendo a cuidar mais de mim, a fazer coisas que eu realmente queira e não me preocupando mais em estar sempre agradando o outro e me desagradando.
Amo ter pessoas ao meu lado, resolver problemas, adoro lidar com pressão, mas tô meio cansada de correr sozinha. Acho que deve ser a idade que está pesando!
Bom, é isso, desejo Parabéns pra MIM, que eu tenha um ano abençoado, cheio de amor, paz, serenidade, vida e paciência. E quem quiser me acompanhar é sempre bem vindo.
Bjos a todos
terça-feira, 4 de maio de 2010
Não carregue todas as culpas
Hoje (04) li a reportagem de capa da revista Isto É dessa semana que fala sobre as culpas que o mundo moderno nos coloca consciente e inconscientemente. Todos os dias nos deparamos com diversas dificuldades de nos adequarmos aos apelos de sermos cada vez mais bonitos, de nos alimentarmos melhor, de fazer exercícios físicos, de ter mais tempo para dedicar à família, de ter menos preguiça, de sermos mais ecologicamente corretos e por aí vai.
Daí, esta reportagem retrata bem o incomôdo contemporâneo e também mostra os limites de até onde a culpa é boa ou prejudicial à saúde, além de mostrar alternativas para diminuir as mesmas.
Gostei muito do que li, e descobri que apesar de muitas vezes me achar culpada de muitas coisas que acontecem no mundo ao menos não sou a única que me sinto assim e outra constatação aliviadora é de que posso até ser um pouco depressiva ou delirante, mas não sou psicopata.
Bjos e boa uma leitura a todos!
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Quem você pensa que é?
"Quem você pensa que é?
perguntou pra mim de queixo em pé...
Sou forte,
fraca,
generosa,
egoísta,
angustiada,
perigosa,
infantil,
astuta,
aflita,
serena,
indecorosa,
inconstante,
persistente,
sensata e corajosa,
como é toda mulher,
poderia ter respondido,
mas não lhe dei essa colher.
(Martha Medeiros)
Gostei do texto e postei em nossa homenagem a nós mulheres.
Bjos e uma ótima semana
perguntou pra mim de queixo em pé...
Sou forte,
fraca,
generosa,
egoísta,
angustiada,
perigosa,
infantil,
astuta,
aflita,
serena,
indecorosa,
inconstante,
persistente,
sensata e corajosa,
como é toda mulher,
poderia ter respondido,
mas não lhe dei essa colher.
(Martha Medeiros)
Gostei do texto e postei em nossa homenagem a nós mulheres.
Bjos e uma ótima semana
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